Mistério Gosto de ti, ó chuva, nos beirados.Dizendo coisas que ninguém entende!Da tua cantilena se desprende.Um sonho de magia e de pecado.Dos teus pálidos dedos delicados.Uma alada canção palpita e ascende.Frases que a nossa boca não aprende.Murmúrios por caminhos desolados. Pelo meu rosto branco, sempre frio.Fazes passar o lúgubre arrepio.Das sensações estranhas, dolorosas.Talvez um dia entenda teu mistério...Quando, inerte, na paz do cemitério.O meu corpo matar a fome às rosas! ☔
Mistério
ResponderExcluirGosto de ti, ó chuva, nos beirados.
Dizendo coisas que ninguém entende!
Da tua cantilena se desprende.
Um sonho de magia e de pecado.
Dos teus pálidos dedos delicados.
Uma alada canção palpita e ascende.
Frases que a nossa boca não aprende.
Murmúrios por caminhos desolados.
Pelo meu rosto branco, sempre frio.
Fazes passar o lúgubre arrepio.
Das sensações estranhas, dolorosas.
Talvez um dia entenda teu mistério...
Quando, inerte, na paz do cemitério.
O meu corpo matar a fome às rosas!
☔