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Foto: Voz da Bahia |
Investigação da Corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) encontrou uma série de ilegalidades no Cartório de Registro de Imóveis de Formosa do Rio Preto, epicentro do esquema de grilagem e venda de sentenças na Corte desbaratado pela Operação Faroeste. Entre as 27 irregularidades apontadas no relatório da Corregedoria, apresentado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 22 de janeiro, constam falta de controle sobre registros de imóveis; expedição de títulos de propriedades desmembradas que, juntas, superam em muitas vezes a área original; títulos de posse emitidos clandestinamente; e abertura de matrículas de terras para desmembramentos que não existiam.
De acordo com o relatório da Corregedoria, a inspeção no cartório evidenciou “fragilidade do sistema até os dias atuais”, criando “grave instabilidade fundiária a uma região de grande poder econômico (agronegócio)”, que passou a figurar como atrativo à ação reiterada de estelionatários “oriundos das mais diversas áreas”. Correio da Bahia
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