24/09/2017

PROJETO PROA - ARQUITETURA RELIGIOSA JÁ É REALIDADE EM FORMOSA DO RIO PRETO


Formosa do Rio Preto, como maior município em área territorial da Bahia, com seus 16.185 km2, primeiro produtor estadual de soja e grande produtor de algodão, milho, arroz e outros produtos, foi considerado o melhor local para investir o capital estrangeiro, seguido de São Desidério, Correntina e Jaborandi, quando da primeira visita oficial de empresários asiáticos ao oeste do estado, em 2011, pelo fato das terras serem produtivas e suficientes para disponibilizar ao agronegócio empresarial. A perspectiva era atrair para o município, investimentos substanciais da iniciativa privada, gerando emprego e renda para a população.
Hoje, o projeto está de "vento em popa" e lá está a colonia coreana, uma cidade de médio porte sendo erguida em pleno cerrado formosense.


O que a região tem para conquistar toda esta atenção e este espaço? Quem já acreditou e investiu no local sabe que, entre tantos atrativos e pontos fortes, tem amplas e planas áreas de Cerrado para plantar e muita e boa água para irrigar; tem clima favorável para produzir várias vezes ao ano; tem tecnologia gerada para atender à sua realidade. 
A ativação do Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável do Oeste da Bahia (Fundesis), do Plano Oeste Sustentável, do Programa de Rodovias Estaduais, entre tantos outros projetos, culminou no desenvolvimento do oeste baiano.
Com a assinatura de protocolo de intenções, na época, ficou acordada cooperação entre a AIBA, o Estado da Bahia (com representantes das secretarias de Infraestrutura, Fazenda, Planejamento, Meio Ambiente, Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária) e o Banco do Nordeste do Brasil. Essa parceria teve como perspectiva a implantação, manutenção e operação do Programa de Rodovias Estaduais no Oeste Baiano, numa extensão estimada em cerca de 800 quilômetros. Após o acordo, iniciou-se a elaboração dos projetos executivos. O primeiro trecho focado foi o corredor viário de 200 quilômetros, denominado Rodoagro, que liga a BA-459 (Anel da Soja) à BA-225 (Coaceral). Abrange importante área produtora, entre os municípios de Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Riachão das Neves e Formosa do Rio Preto.
Na China, em abril de 2011, o governo baiano assinou com a empresa Chong Qing um protocolo para implantação de parque industrial em Barreiras. Tratativas também estão sendo feitas com empresários sul-coreanos, inicialmente voltados ao comércio, mas também já vislumbrando a industrialização. Os contatos feitos com chineses direcionam-se ainda ao algodão, buscando algum investimento têxtil para a grande e qualificada produção do Oeste baiano. Hoje, em relação ao beneficiamento da cultura, atuam as chamadas algodoeiras para separação da pluma e do caroço no campo (aproximadamente 60, com destaque para o município de São Desidério) e uma de extração de óleo em LEM.
Uma missão governamental da Coréia do Sul visitou a região oeste da Bahia, visando importar produtos, gerando divisas e hoje isso já é uma estupenda realidade.
A cultura asiática vem sendo arraigada cada dia mais, no oeste baiano e, pra nós formosenses, não está sendo diferente, porém, não se sabe, ao certo, no que isso vai dar. Se é motivo de orgulho ter em seu território também, um templo daquele porte, só que de propriedade da colônia coreana, próxima ao povoado de São Marcelo.
A Proa Arquitetura Integrada, foi convidada para assumir o projeto da comunidade coreana Doalnara, na cidade de Formosa do Rio Preto-BA. A necessidade apresentada foi de desenvolver o projeto que contava com o conceito e a estrutura previamente definidos.
O desafio será abrigar até 5.000 pessoas com conforto e beleza. O edifício, que já está sendo construído, fica na nova urbanização formada, essencialmente, por agricultores especialistas no cultivo de orgânicos vindos da Coréia do Sul, como já foi dito.
A Proatech Gestão de Projetos, foi encarregada de gerenciar a equipe formada por mais de 12 especialistas de projetos como Arquitetura, Arquitetura de Interiores, Fundações, Estrutura Metálica, Hidráulico, Elétrico, Acústico, Cênico, Climatização, Preventivo de Incêndio e SPDA, utilizando a tecnologia BIM (Building Information Modeling) para obtenção dos melhores resultados. 
Anuário OesteBaiano/PROA


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