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| G1
O primeiro ponto que interessa ao Brasil é o comércio internacional e a maneira como o presidente eleito encara as relações comerciais entre os EUA e outros países. Outro assunto que chama a atenção é como o novo presidente deverá tratar os imigrantes, já que mais da metade dos brasileiros que mora nos Estados Unidos vive em situação irregular.
Para o especialista em Relações Internacionais, Manuel Furriela, o resultado das eleições nos EUA terá impacto em todo o mundo. “Não podemos nos esquecer que os Estados Unidos ainda são a principal potência econômica, política e militar do mundo, mesmo com a ascensão chinesa. Ademais, os investimentos de empresas americanas são muito representativos no
parque industrial brasileiro”, afirma.
Atualmente, os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. Entre 2005 e 2014, as transações comerciais entre Brasil e EUA cresceram de US$ 35,2 bilhões para US$ 62 bilhões. Até o final de 2014, os EUA representavam 13% das participações no comércio exterior do Brasil.
Segundo dados do governo do Brasil, mais de um milhão de brasileiros vivem nos Estados Unidos. Desses pelo menos 730 mil estão em situação migratória irregular. Este é, portanto, o segundo assunto que mais interessa ao Brasil.
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Apesar do pessimismo geral, os brasileiros são tão otimistas quanto os chineses. O presidente eleito é bastante conhecido por suas declarações polêmicas sobre estrangeiros, imigrantes, homossexuais e outras minorias, mas o Brasil e a América Latina não foram tratados como temas prioritários na campanha. Entretanto, os brasileiros, é claro, não podiam perder a piada e deixar a situação passar em branco:
Perigo!




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