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| Plantação na zona rural de Formosa do Rio Preto, no oeste baiano |
Na semana que precedeu o Dia do Cerrado, comemorado neste sábado, 10, a Agência 10envolvimento denunciou, em carta aberta, que comunidades tradicionais da zona rural de Formosa do Rio Preto (a 992 km de Salvador) estariam sendo prejudicadas por projetos agropecuários que formam o Condomínio Estrondo, no alto do rio Preto.
Criada pela Igreja Católica em 2004, a ONG é coordenada pelo diácono Martin Mayr, que destacou que o caso já foi levado ao Ministério Público (MP).
Segundo Mayr, embora o estudo ainda não tenha sido apresentado para que seja firmado um acordo entre as partes, o condomínio vem montando impedimento de acesso, com cercas reforçadas e guaritas com vigias armados.
Gerente
Conforme Daniel Ferraz, gerente executivo do Condomínio Estrondo, não haveria, por parte do empreendimento, intenção de estimular conflitos com os posseiros: "Por nosso pedido, o MP está desde 2011 estudando a situação. Aguardamos para conceder os títulos de terra a estas famílias".
Para o engenheiro agrônomo, há uma interpretação "incorreta" dos procedimentos do condomínio. "O que eles denunciam como variantes abertas para prejudicar as comunidades são aceiros necessários no cerrado para barrar os incêndios florestais", disse.
Ele admitiu a existência de guaritas com vigias armados, que ficam nas entradas da propriedade, e não nas comunidades, "porque, em 2014, tivemos as terras invadidas. Depois disso, sentimos a necessidade de mais segurança, mas ninguém que venha em paz é impedido de passar e chegar até as comunidades. Não existe este propósito". A Tarde

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