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| Amanhecer no Farol da Barra (Forte de Santo Antonio da Barra) |
Torre troncônica em alvenaria com lanterna e galeria, 22 metros de altura e pintada com bandas pretas e brancas, construída no interior do Forte de Santo Antônio da Barra.
No século XVII, o porto de Salvador era um dos mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o mercado consumidor europeu.
No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento, capitania da frota da Companhia Geral do Comércio do Brasil, num banco de areia frente à foz do rio Vermelho, a 5 de maio de 1668, o Forte de Santo Antônio da Barra foi reedificado a partir de 1696, durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702), vindo a receber um farol - um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente (1698), quando passou a ser chamado de Vigia da Barra.Trata-se do símbolo de Salvador; referência na orla da Barra e é uma das fortificações mais antigas do Brasil.
Abriga o Museu Náutico da Bahia, que conserva louças, talheres e objetos pessoais dos mais de 400 náufragos do galeão português Sacramento, que afundou em 1668. É o farol da Barra, referência para quem visita a capital da Bahia.

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